As coletâneas não são de hoje nem de ontem. São, de facto, de anos a esta parte. Ora com intuitos comerciais, ora com intuitos de divulgação. As que proliferam nos dias presentes convidam-nos já sem objetivos concretos à vista? Pode parecer, mas isso não significa que assim seja. Senão vejamos: durante um ano, podemos participar numa dezena de publicações com estas características. Isso significará que não temos critérios de qualidade? Não necessariamente. Quantas vezes nos associamos a um projeto sem conhecermos a qualidade dos escritos apresentados pelas outras pessoas? Sim, e que mal tem? Podemos considerar interessante partilhar um livro com pessoas que conhecemos;podemos desejar participar num projeto com pessoas que defendem os mesmos ideais que nós;podemos ambicionar conhecer outras pessoas que julgamos de valorà Portanto, todos os motivos são válidos, dependendo das perspetivas. Assim, defendemos que uma coletânea, muito mais que agregar escritos de maior ou menor qualidade, ela é um projeto de inclusão, uma ‘canção de roda’ em que diversos meninos e meninas foliões dão as mãos e entoam a mesma canção: o seu amor à escrita! Mesmo o mais desafinado ou distraído da roda merece apoio e ajuda para que nos próximos ensaios ou atuações possa brilhar. E quantas vezes isso já aconteceu e o mais desafinado canta agora como os melhores. Entenda-se por ensaios e atuações as futuras participações em coletâneas.
- Titulo: A ARTE PELA ESCRITA SETE
- Autor: Vários
- Editora: MOSAICO DE PALAVRAS EDITORA
- Idioma: Português
- Capa: TAPA BLANDA O BOLSILLO
- Ano de edição: 2014
- Assunto: LIBROS > LITERATURA > ANTOLOGIAS
- ISBN: 9789898682208